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Vida de Bigger: Fernanda Pires

No artigo desta semana, Fernanda Pires, Analista de Desenvolvimento, compartilha sua trajetória profissional dentro da Tecnologia, desde como surgiu seu interesse pela área, os desafios que enfrentou e como conseguiu superá-los, além da caminhada percorrida para alcançar a sonhada carreira dentro da área tech. Confira os detalhes da história de Fernanda e inspire-se. Boa leitura!



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Olá pessoal! Meu nome é Fernanda, sou carioca e faço parte da equipe de Captura aqui na BDC. Hoje estou aqui para compartilhar um pouco da minha trajetória na área de Tecnologia.


Meu interesse pelo universo tech começou bem cedo. Quando eu estava prestes a iniciar o ensino médio, meus pais sempre enfatizavam a importância de fazer um curso técnico, visando um aprendizado direcionado para o mercado de trabalho.


Naquela época, eu já tinha interesse pela área da informática, especialmente pela parte de hardware. Admirava as pessoas capazes de montar, desmontar e realizar manutenção em computadores. No entanto, como pretendia prestar concurso para um curso técnico em uma escola pública de qualidade e não havia opção de Informática perto de casa, comecei a considerar alternativas. Optei, então, pelo curso técnico em Eletrônica, acreditando que seria o mais próximo do que desejava naquele momento.


Assim que comecei o curso, fiquei chocada ao perceber que de 40 alunos, apenas 3 eram mulheres. Apesar disso, fiquei surpresa com minha facilidade na adaptação e, a partir daí, desenvolvi grande apreço pelo curso, embora sempre sentisse que algo estava faltando e que aquilo não era exatamente o que eu imaginava para minha carreira.


Tendo isso em vista, ao concluir o ensino médio, decidi que cursaria algo relacionado à computação na faculdade. Na época, havia muita discussão sobre Ciência da Computação e Engenharia de Computação, e embora estivesse indecisa, optei pela primeira.


Realizei o vestibular para Ciência da Computação em outra cidade, aproveitando a proximidade com familiares e a facilidade de morar próximo à faculdade, o que eliminaria as longas horas de deslocamento. Me mudei então para Rio das Ostras para iniciar o curso na Universidade Federal Fluminense. Mais uma vez, logo no primeiro dia de aula, me deparei com uma sala de aula predominantemente masculina, porém, isso já não me assustava mais, afinal, já havia passado por isso anteriormente e consegui dar meu melhor e me sair bem no curso de Eletrônica.


Ao longo da faculdade, enfrentei diversos desafios, que por vezes me fizeram pensar em desistir. No entanto, ter o apoio de algumas pessoas foi fundamental para que eu persistisse e continuasse a caminhada rumo à minha sonhada carreira. Uma das dificuldades de estudar em uma faculdade no interior era a escassez de oportunidades de emprego e estágio. Para contornar essa situação, busquei me reinventar! Passei a participar de projetos na empresa júnior da faculdade, escrevi artigos em coautoria para o SBSI (Simpósio Brasileiro de Sistemas de Informação), além de me envolver em diversas outras atividades sempre que possível.


Apesar disso, ainda me faltava experiência prática no mercado de trabalho. Foi então que decidi concluir as disciplinas da faculdade, deixando apenas o projeto final pendente, e retornar ao Rio de Janeiro em busca de uma vaga de estágio. Atualmente, com as oportunidades de trabalho remoto e tecnologias mais avançadas, essa busca se tornou muito mais acessível, não é mesmo? :)


Após realizar várias entrevistas de emprego, em busca de uma oportunidade, notei que estava sentindo um receio diferente. Não era apenas o ambiente predominantemente masculino da sala de aula, mas sim o mercado de trabalho em geral. Fiquei apreensiva com o que encontraria pela frente, se eu enfrentaria algum tipo de preconceito, e diversas outras preocupações que são comuns entre as mulheres, principalmente adentrando em um “mundo” que, até então, era quase 100% dominado por homens.


Após algumas tentativas, finalmente encontrei a BigDataCorp, onde fui aprovada no processo seletivo. Ao iniciar na empresa, me deparei com um cenário muito melhor e receptivo do que jamais havia imaginado. Aos poucos, meus medos foram se dissipando e a preocupação com o preconceito por ser mulher desapareceu, afinal, minha chefe também era uma mulher. Aqui na BDC, percebi que o gênero não importava, mas sim o conhecimento, o fit de cultura e a vontade de continuar evoluindo.


Com o passar do tempo, me senti cada vez mais segura e confiante, seja pelo ambiente acolhedor, pelas pessoas de todos os times, pela empresa em geral. Sinto orgulho em dizer que faço parte da BDC, uma empresa diversa e que genuinamente se preocupa com seus colaboradores. Quando ingressei aqui como estagiária em 2018, éramos uma empresa muito menor, e ver o crescimento que alcançamos desde então é extremamente gratificante. Estar presente e acompanhar de perto esse desenvolvimento, além de poder crescer junto, é uma experiência única!


Agora, com o modelo de trabalho remote first que adotamos desde o início da pandemia, espero que possamos continuar atraindo cada vez mais mulheres para as áreas de Tecnologia. Desejo que, assim como eu, todas sintam-se representadas e seguras em seus ambientes de trabalho.


Esse é um breve resumo da minha trajetória. Espero que tenham apreciado a leitura. Até a próxima, pessoal! :D



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