No artigo desta semana, Thaís Biancatti, Analista de Marketing, traz informações sobre como as empresas que adotam o modelo flexível de trabalho garantem diferentes vantagens, e fala, ainda, sobre os impactos positivos que este formato tem trazido para a vida das pessoas colaboradoras. Além disso, compartilha sua visão, como profissional, sobre a flexibilidade e o modelo remoto. Boa leitura!
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Trabalhar faz - ou vai fazer - parte da vida de todas as pessoas, independente de qual seja a área de atuação, o modelo ou a carga horária. Passamos grande parte de nossos dias, semanas e anos em função dos nossos trabalhos, resultando muitas vezes em não termos tempo, ou até mesmo não notarmos, outras coisas importantes da vida. No entanto, vemos um movimento acontecendo: os profissionais estão mais exigentes e preocupados não somente com o salário, promoções e benefícios, mas também com fatores que impactam diretamente na vida pessoal, como o bem-estar, a qualidade de vida, e a flexibilidade para conciliar aspectos pessoais e profissionais.
É fato que antes da pandemia poucas pessoas tinham uma expectativa concreta sobre ter um trabalho flexível, porém, vimos o mundo mudando radicalmente e empresas se vendo na obrigação de alterar seus modelos de trabalho. Os profissionais puderam ter a experiência de trabalhar de casa, com horários mais flexíveis e sem precisar se deslocar até a empresa. O home office foi uma das maiores mudanças que vivemos durante esse período e, por conta disso, o olhar das pessoas acerca de seus empregos também mudou.
Atualmente, após período pandêmico, grande parte das empresas voltaram a para o modelo presencial, e como consequência, muitos profissionais, que antes nem enxergavam a possibilidade de trabalhar com maior flexibilidade, passaram a buscar por empresas que mantém este modelo e que possuem uma cultura verdadeiramente focada no bem-estar de suas pessoas.
Apesar do grande número de empresas que retornaram ao modelo presencial, em 2022, segundo pesquisa realizada pelo IBGE, cerca de 9,8% do total de ocupados no Brasil trabalhavam de forma remota - 100% remoto ou híbrido. Já o modelo flexível é um pouco mais amplo: ele engloba a capacidade do colaborador de escolher o local de onde irá trabalhar, ter mais autonomia quanto ao planejamento de suas entregas e poder organizar sua carga e horário de trabalho.
O International Workplace Group (IWG), realizou uma pesquisa com mais de 15 mil empregados das mais diferentes áreas e posições hierárquicas, em 80 países, incluindo o Brasil, e revelou que 83% dos entrevistados acreditam que a flexibilidade é um ponto que influencia diretamente no aceite de uma proposta de emprego.
Mas por que estamos vendo este movimento ganhando tanta força, algo que, até alguns anos atrás, nem passava pela cabeça de grande parte da população? E como isso impacta positivamente, não só as pessoas, como também as empresas? Acompanhe comigo:
Aumento da satisfação e produtividade: os colaboradores se sentem mais felizes e satisfeitos com seus empregos e com a empresa em que atuam, consequentemente aumentam sua produtividade, motivação e engajamento com os projetos e com a empresa.
Redução de turnover, faltas e custos: com pessoas mais satisfeitas, os índices de turnover e faltas diminuem. Os atrasos também se tornam quase inexistentes, uma vez que as pessoas têm autonomia para trabalhar em diferentes horários e, além disso, ainda diminuem os gastos e tempo perdido com a locomoção. Como consequência disso tudo, há também diminuição de custos para as empresas.
Entregas de qualidade: não se sentir forçado a estar das 8h às 18h com a produtividade no máximo, com a criatividade plena e focado 100% do tempo, traz leveza ao dia a dia das pessoas e permite que elas exerçam suas atividades da melhor forma, respeitando seus momentos e com menos estresse e pressão.
Conciliar vida pessoal e profissional: ter a liberdade de fazer uma pausa durante o expediente para ir a uma consulta, buscar os filhos na escola, estudar, fazer exercícios, entre outros, melhora o relacionamento do colaborador com a empresa, o que, mais uma vez, impacta positivamente na produtividade e vontade de fazer cada vez melhor.
Mais diversidade e talentos: as empresas que possuem opção de trabalho remoto, abrem um leque de opções muito maior para a contratação, ou seja, talentos de diversas cidades, estados e até mesmo países podem fazer parte do time. Isso aumenta também a diversidade dentro da empresa, com pessoas de diferentes culturas, gêneros, ideologias, raças e experiências colaborando mutuamente com diferentes pontos de vista e bagagens.
É claro que, para que tudo isso aconteça e flua de uma forma positiva para as partes envolvidas, é necessário que ambos estejam muito bem alinhados. As pessoas colaboradoras precisam possuir fit de cultura com a empresa e maturidade para entender que um trabalho flexível não é uma brincadeira, onde poderá “matar tempo” e não se dedicar de verdade, muito pelo contrário, trabalhar de forma flexível e remota exige muito comprometimento e interesse. Já a empresa contratante, precisa honrar com o que prega em sua cultura e valores, de nada adianta se vender de uma forma inovadora e “mente aberta”, mas no dia a dia demonstrar uma realidade completamente contrária a isso.
Agora, falando como alguém que já trabalhou em empresas mais tradicionais, com modelos mais “quadrados”, e agora - felizmente - trabalha na BDC, uma empresa que oferece flexibilidade para suas pessoas colaboradoras, posso garantir que minha vida realmente mudou para melhor.
Alguns pontos quero ressaltar são: melhora da minha saúde mental; minha satisfação e motivação com a empresa e meu trabalho; vontade de crescer junto com a empresa (pois vejo que há este espaço e que o interesse é mútuo); sentimento de valorização e pertencimento; transparência da empresa e líderes; o dia a dia que, por incrível que pareça, consegue superar o que é no papel; e o reconhecimento da empresa para com suas necessidades de melhoria.
Eu poderia trazer aqui inúmeros outros exemplos, mas, em resumo, como gosto de falar para amigos e colegas que estão desiludidos com o mercado de trabalho: é possível sim gostar da empresa que você trabalha, de querer entregar o melhor - sem ser por pressão -, de ter chefes verdadeiramente bons e compreensíveis e não ter receio de mostrar quem você é e que você tem uma vida para além do seu trabalho.
Agradeço à BigDataCorp, meus colegas de trabalho e as lideranças, por me fazer enxergar o trabalho com outros olhos, como algo que pode - e é - feito com muita dedicação e desafios, de uma forma leve, sem medo demonstrar um erro ou fraqueza e eliminar aquela famosa "sofrência" da “síndrome do domingo à noite” rsrs.
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