Direto de Las Vegas: a visão prática da BigDataCorp sobre o AWS re:Invent
- Thiago Mello

- há 4 horas
- 3 min de leitura
O AWS re:Invent é uma maratona. São dias intensos, não apenas pela quantidade de conteúdo, mas pela profundidade das discussões. A BigDataCorp está presente mais uma vez com um time focado em separar o sinal do ruído: nosso objetivo não é apenas assistir palestras, mas validar hipóteses e entender o que faz sentido (ou não) levar para a nossa operação no Brasil. Abaixo, compartilho o que realmente está chamando nossa atenção e como estamos aproveitando o evento para além das apresentações de palco.
A Expo: onde o ecossistema acontece
Se as palestras trazem a teoria, a Expo traz a realidade prática. Para nós, esse tem sido um dos pontos altos da viagem. É uma oportunidade rara de encontrar, em um único local, os fornecedores de tecnologia que já compõem a infraestrutura da BigDataCorp. Conversar pessoalmente com os times de engenharia dessas ferramentas nos permite resolver dúvidas complexas e discutir roadmaps com uma agilidade que reuniões remotas não permitem. Além disso, andar pelos corredores da Expo é um exercício de descoberta: sempre encontramos novas soluções de nicho ou ferramentas que não estavam no radar, mas que resolvem dores específicas do nosso dia a dia.
O valor da conexão humana
Tecnologia é feita por pessoas, e o re:Invent funciona como um hub massivo de relacionamento. Estar aqui permite trocar experiências de "trincheira" com profissionais do mundo todo que enfrentam desafios de escala parecidos com os nossos. O networking aqui não é protocolar; é sobre entender como o mercado global está se movendo e trazer esses insights para dentro de casa.
O que vimos de tendência técnica (sem Hype)
Entre os diversos anúncios, três movimentos da AWS mudam a forma como enxergamos o futuro próximo da nossa arquitetura:
1. A Era da "Agentic AI" (IA Agêntica)
A conversa mudou drasticamente. Saímos dos chatbots passivos para agentes autônomos que executam tarefas. A introdução de "Frontier Agents" e as atualizações no Amazon Bedrock AgentCore mostram que a IA agora vai atuar como um membro da equipe operacional. Vimos aplicações reais, como o AWS DevOps Agent e o AWS Security Agent, que prometem atuar na resolução de incidentes e segurança de forma autônoma. Para a BigDataCorp, isso sinaliza um futuro onde a automação sai do script simples e ganha capacidade de decisão.
2. Família Amazon Nova e a batalha dos modelos
A AWS entrou no jogo dos modelos fundacionais proprietários com força. O lançamento da família Amazon Nova (focada em multimodalidade: texto, imagem e vídeo) e do Nova Forge traz mais opções para a mesa. Para nós, isso é excelente: significa mais competição, redução de custos e a possibilidade de treinar e customizar modelos de forma granular ("faça você mesmo" corporativo), sem ficar refém de um único fornecedor de LLM.
3. "AI Factories" e Infraestrutura Híbrida
Talvez o ponto mais crítico para quem lida com volume massivo de dados sensíveis. A AWS reconheceu que nem tudo pode ir para a nuvem pública. O conceito de AWS AI Factories permite levar a infraestrutura gerenciada (incluindo os novos chips Trainium3 de 3nm) para dentro do Data Center. Isso promete entregar velocidade de treinamento superior às GPUs tradicionais, mas com a governança e a latência de uma estrutura local. É a computação de alta performance indo até o dado, e não o contrário.
E na prática, o que volta na mala?
A equipe volta com a cabeça cheia, mas com os pés no chão. As discussões que começamos aqui em Vegas já estão influenciando revisões de arquitetura. Mais do que deslumbramento com as novidades, buscamos eficiência. Os Biggers que estão aqui vão multiplicar esse conhecimento, garantindo que o investimento na viagem se transforme em código melhor, processos mais ágeis e inovação real para nossos produtos.

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